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Insa e FAO treinam estudantes para mapear cobertura florestal e uso do solo em áreas semiáridas

  • carvalhovgb
  • 4 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura

O Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) promove Curso de Mapeamento da Cobertura Vegetal de Áreas Semiáridas, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). As atividades iniciaram dia 27 de Julho e serão desenvolvidas na sede do Insa, em Campina Grande (PB), até o dia 7 de agosto. O curso é ministrado pelo analista da FAO, Marcelo Rezende.


Os 20 estudantes de graduação e pós-graduação selecionados por meio de chamada pública irão integrar o projeto Global Forest Survey, que tem o objetivo de mapear as dinâmicas de florestas para analisar mudanças no uso da terra, incluindo desmatamento, processos de reflorestamento ou expansão natural das florestas. Durante três dias, eles participarão de um treinamento com a ferramenta "Collect Earth" e, em seguida, por um período de sete dias, farão o mapeamento da cobertura vegetal do semiárido sul-americano. Oriundos das ciências ambientais e áreas afins, os estudantes possuem experiência na temática do curso e na coleta de dados, assim como conhecimentos em geotecnologias.


Geotecnologias para gestão do uso do solo


Durante a abertura do curso, o diretor substituto do Insa, Salomão Medeiros, destacou que a nova ferramenta tem muito a contribuir com os estudos para o Semiárido e a proposta é que os estudantes também atuem como multiplicadores da ferramenta, com foco nos estudos sobre o Semiárido brasileiro. "Existem muitos estudos sobre a região, mas se encontram bastante fragmentados, então, a ideia é que possamos usar essa ferramenta e colocar essas informações para planejar melhor o uso e a ocupação do solo no nosso Semiárido", ressaltou.


A Caatinga representa uma parcela muito significativa do território brasileiro, cerca de 11%, possuindo alta diversidade biológica e alto índice de endemismos, quando algumas espécies só são encontradas em determinadas áreas. Porém, o bioma tem sofrido intensa pressão antrópica por conta dos cerca de 27 milhões de pessoas que o ocupam.

Um dos participantes do curso, Rodrigo Vasconcelos, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Terra e Meio Ambiente da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), destacou a importância de se utilizar geotecnologias, com integração de diferentes e atualizadas ferramentas para a resolução de problemas ambientais, com foco na Caatinga. "É o bioma que está menos contemplado em termos de Unidades de Conservação, de programas ambientais e de conservação da biodiversidade. Por essa razão, é fundamental integrar os estudantes neste curso, pois são eles que estão fazendo pesquisa no mestrado e doutorado, e é dessas informações sobre mapeamento de uso da terra na Caatinga que os centros de pesquisa necessitam".


Leandro Macedo, que trabalha com geoprocessamento de dados no Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), também ressaltou sua expectativa com o curso: "É de extrema importância, principalmente para estudantes de Universidades que precisam de ferramentas para desenvolver a pesquisa, para integrar todos os dados, porque é um sistema novo e acredito que vai atender às demandas atuais de toda a comunidade científica". O estudante trabalha com geração de mapas diários do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI, sigla em inglês), projeto que conta com a parceria do Insa, e também será um dos multiplicadores da nova ferramenta para o estudo da vegetação e do uso do solo da Caatinga.


Fonte: Insa

 
 
 

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2015 - ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O ano de 2015 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o Ano Internacional dos Solos. O objetivo é chamar a atenção da população para o recurso não renovavél solo e a necessidade de sua preservação. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) é a res-ponsável pela implementação do Ano Internacional dos Solos 2015 (AIS 2015) no âmbito da Aliança Mundial pelo Solo e em colaboração com os governos e a Secretaria da Convenção das Nações Unidas de Luta contra a Desertificação (UNCCD). No Brasil, o Minis-tério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento (MAPA) é o órgão responsável por difundir o AIS 2015.

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